
Lembretes desta semana:
- N/A
Reportagem por Vitor Rebelo
Olá a todos. Este ano voltou a acontecer o By Night, não com a importância e envolvência de tanta gente como era, mas numa vertente mais intimista a que se denominou By Night Origens!
Antes da reportagem, mas fazendo parte dela:
O Grupo Papa Trilhos tem no
seu historial já um elevado número de eventos que, todos nós, uns mais, outros
menos, recordamos. Se as travessias
e/ou peregrinações
são importantes para o historial do Grupo, pois são as motivadoras para muitos
irem comparecendo nas voltinhas domingueiras, o By Night não fica
atrás.
Já não foi a primeira vez que fizemos um passeio maior, travessia ou peregrinação na Primavera ou início de Verão e, é notório que, depois desse passeio, existe uma normal quebra de participações nas voltinhas semanais, voltando a crescer, na altura que antecede o By Night. Quando este evento não existe, essa participação aos domingos, também não se nota.
Daí a importância de manter
este marco Papa Trilho
que é o By Night,
mesmo que seja nos moldes informais como ocorreu este ano.
É importante que o Grupo não perca os “eventos alicerces” de que é feito, mesmo que se mude alguma da consistência e, por isso, em boa altura a Direção tomou esta decisão de fazermos o By Night desta forma, que na minha modesta opinião dever-se-ia manter (na impossibilidade de fazer da outra forma como conhecemos) e fazer, mesmo assim, parte do nosso calendário. Na próxima reunião falaremos disso, porque agora é a reportagem;
Bem…infelizmente, a pouca afluência de candidatos a percorrer os poeirentos 38 km do percurso foi notória. Sobre quem informou a ausência… tivemos: desde bicicletas a arranjar, pernas a precisar de arranjo, jogos de futebol, aniversários, férias e sabe-se lá mais o quê. Sobre quem não informou…não se sabe.
Para fazer qualquer coisa na vida tem de haver duas condições, querer e poder! Seis Papa trilhos tiveram estas duas vontades e fizeram-se ao By Night: Isabel Rebelo, Vitor Rebelo, KimBikes, Pacheco, João Branco e o Palma.
No local da partida
compareceram mais dois notáveis Papa Trilhos (Paulo Alex e Ni) que mais à frente
iriam revelar-se
da maior importância.
E há hora marcada iniciamos a demanda, ainda debaixo de bastante calor. O trajeto é mais ou menos do conhecimento de todos, só que, desta vez, foi efetuado em regime um pouco mais livre, sem a preocupação de Guias a acompanhar o pelotão, ou seja, como se de uma voltinha domingueira entre Papa Trilhos e amigos se tratasse.
Como não houve lugar às
normais verificações antes do By
Night, apanhamos logo no início uma montanha de lixo a
cortar-nos o caminho. Aqueles sinais que infelizmente vemos por todo o lado
sobre a ausência de escrúpulos de quem deita todo o tipo de lixo por todo o
lado.
Ultrapassadas as primeiras dificuldades, lá estavam os acompanhantes da organização à espera para as fotos e alguma ajuda que pudesse ser necessária. Nada foi preciso e seguimos caminho.
Este processo de encontro com
eles repetiu-se nos pontos mais importantes do percurso, o que era uma mais
valia, pois assim sabíamos que se algo fosse necessário, a ajuda estava
próxima.
Ajuda essa que não chegou para ultrapassarmos o obstáculo que uma árvore de grande porte criou, ao “deitar-se”, impedindo completamente a circulação. Para a frente é que é o caminho e passámos por cima…foi aqui que eu senti o peso de uma bike elétrica, do nosso amigo Pacheco.
Ainda sem utilizarmos as luzes assistimos a um pôr do Sol espetacular mesmo antes da chegada ao local de abastecimento no Parque de Merendas.
Aqui mesmo, fica para a
história uma grande evolução no que aos produtos do abastecimento diz respeito,
só ficou mesmo a faltar o cafezinho, já que a sobremesa não pode vir por causa
do calor.
Depois do repasto e com pouca vontade, fizemo-nos ao caminho. Ainda se falou sobre a possibilidade de encurtarmos o mesmo, mas os seis valentes não deram ouvidos e bora lá!!!
Já com luzes acesas fizemos o
resto do percurso sem grande dificuldade e num piscar de olhos estávamos no
Estradão do Perú a caminho de Fernão Ferro. Acho que os piscar de olhos era
mais por causa do pó, porque o caminho demorou o seu tempo normal.
Dentro do tempo, mais ou menos, esperado, chegámos ao Parque das Lagoas, onde nos aguardavam os Nossos Valorosos Acompanhantes.
Assim se fez um o By Night – Origens,
que apesar de ser menos participado, foi de muito valor!
Para terminar, a sobremesa apareceu depois no convívio final, nas Festas de Fernão Ferro.
Para esta semana, a proposta do Ponto de Encontro é a seguinte:
Reportagem por Isabel Rebelo
Mais um domingo no calendário
Dia de voltinha Papa Trilhos
Desta vez não havia compromissos
Conseguimos ir! Força nos gatilhos!
Início habitual em Fernão Ferro,
Onde aproveitámos para conversar
O Mário e o Dias também apareceram
Mas acabaram por dispersar.
Lá fomos numa boa pedalada,
Passámos por Brejos de Azeitão,
seguimos pela na Rua do Engano
Sempre na conversa e com diversão!
Iniciámos a subida para o Alto do Alcube,
Já com menos conversa e mais atenção,
Pouco a pouco chegámos lá cima
Com mais alma do que coração!
Seguimos pelo Vale de Barris,
Olhámos o castelo de Palmela, altivo,
Mas ficámo-nos pela Rua de Nenhures,
Só para fazer um verso mais criativo!
Apesar de termos subido até ali,
Ainda estávamos bem fresquinhos,
Foi então que surgiu a questão
- e que tal uns pastelinhos?
Depressa chegámos a Venda do Alcaide,
Felizes e contentes seguimos então,
Depressa chegámos ao Pinhal Novo
Onde nos aguardava a perdição!
Pasteis de nata bem quentinhos,
Com um belo café a acompanhar,
- Dos grandes se faz favor!
Pois ainda há muito que pedalar!
De regresso a Fernão Ferro
Uma paragem para abastecer
Sabe sempre bem, no final
Só para não enfraquecer!
Foi uma excelente manhã,
Com desporto e amizade,
Boa disposição e saúde,
É o que se quer nesta idade!
Foram 58 km de percurso,
Sempre a dar aos pedais,
Isabel e Vitor, Inácio, Manuel,
Pedro Santos e ......Morais!
Reportagem por Pedro Santos
Confusão habitual no portão do parque, como a receção animada a cada um que ia chegando, geralmente ainda a terminar o procedimento do Despertar.
- Pedro, lembras-te da noturna, que fizemos há uns anos, à Moita?
- Lembro muito bem! – Responde ele ao Rui, com toda a convicção de quem ainda tinha a reportagem na memória!
Ainda a voltinha não se tinha iniciado e este diálogo já tinha predefinido quem seria o guia e quem iria escrever sobre isso.
Apesar desta volta noturna ter deixado algumas memórias ainda vivas havia sido há já quase 8 anos! Nada como ler recordar a volta original:
Os Cinco - Uma noite atrás da moita (13-09-2017)
https://www.papatrilhos.com/2017/09/os-cinco-uma-noite-atras-da-moita-2017.html
Apesar de termos reunido dez magníficos, o Mário e o Dias optaram por uma voltinha mais suave, reservando para eles um circuito mais suave do que é habitual no grupo.
Restaram oito elementos que tinham agora a responsabilidade adicional de pedalar também pelo Dias e pelo Mário!
Esta volta poderia ser mais uma, mas não foi! Passou a ser uma volta de reflexão, sobre os valores que têm sido preservados ao longo dos 17 anos do grupo Papa Trilhos.
Primeira Reflexão: Porque está uma data de gajos feios, todos juntos, a um Domingo?
Segunda Reflexão: O que é o conceito de “estar juntos”?
Terceira Reflexão: O que é o “Gordo”?
Embora sejam pontos relacionados pelo contexto, o facto é que cada um deles exige algum pensamento sobre a sua essência.
Alguns exemplos de frases que estávamos habituados a ouvir:
- Ficas tu aí à espera?
- És o último?
- Bora lá pessoal! Viemos para andar, ou para conversar?
Enquanto íamos direitos à Moita e, apesar de dois mergulhos na areia numa tentativa de mostrar as únicas quedas – fofinhas - que foram protagonizadas, o facto é que estas frases não se ouviram.
Algo mudou!
Apesar de termos repetido da volta de 2017, as famosas “rotundas” do ter de voltar para trás porque o caminho não era aquele, não houve sequer espaço para a barrinha ou gel.
Andar de Bicicleta, assume o papel de protagonista principal.
Algo mudou!
A chegada, aproveitando o monumento alusivo à terra onde estaríamos, permite preservar de uma forma bastante explícita o local e as pessoas:
Um fotógrafo apanhado a passar na rua, um encolher de barriga, um “clik” artificial de um smartphone, já estava!
Ainda estava a dar a última dentada numa barrinha, enquanto reparava que a data de validade já ia de 2022, já se ouvia lá ao fundo: - Estamos Todos?
Mastigando à pressa, enquanto metia os restos dos plásticos no bolso, há que montar depressa.
Algo mudou!
Perante a pergunta do percurso de volta, na pressão de que haveria horários a cumprir, o guia indica um caminho que metia Baixa da Banheira, Lavradio, Barreiro e outras localidades ali por perto.
No Lavradio, descobrimos uma espécie de parque aquático repleto de gente! Tanta fila para entrar que nem dava para passar, era preciso contornar a entrada do Salina Splash.
Até que o Eduardo, companheiro que estava a andar connosco pela segunda vez, com uma marca pessoal de uma queda por volta, diz a frase mágica:
- Conheço aqui um clube muito fixe: - Referia-se ao Futebol Clube Beira Mar.
Surge com duas litrosas e muitos copos – Estávamos no sítio certo!
Mesmo que 2 pudesse indiciar ser uma quantidade demasiado baixa – e era – a dividir por sete (um pediu um copo de leite), o chão do campo de futebol começou a parecer estar inclinado. Era um excelente indicador de que poderíamos estar a ultrapassar o limite! Ou a jola estava muito fermentada …
Ainda deu para ir até ao Barreiro, pelas praias e passadiços à beira-rio.
Já na parte final, aparece a nossa amiga Mata da Machada. Assumindo, por engano, a ordem “Mata”, com um já quase a morrer, seguimos direito ao cemitério para o último desejo de “pular a cerca”!
Só que o single onde nos metemos a seguir, de tão espetacular, fez ressuscitar o morto.
Foi sempre a abrir! A abrir até que, de repente, aquela situação que não tinha espaço para acontecer no antigamente: Um tresmalhado! Foi necessário parar, sacar do telemóvel e fazer um telefonema:
- Companheiro, no cruzamento, é para cortar à esquerda para a túnel, ou é para seguir para a direita?
- Então Men? É para seguir em frente! – Diz o amigo Bulhão.
- Mas não há frente, só há direita e esquerda!
- Pedrinho, é para ir para a direita, mas como se viesses em frente. Depois vais ter a um fontanário!
- Ok Percebi, vou seguir!
Ora, até aqui foi complicado, porque não existia nenhum fontanário, o que havia era uma estrada que, supostamente, iria para o tal fontanário….
Algo mudou!
Entretanto, surge o Rui e o Sá, que vieram à procura de quem tinha ficado para trás, partilhando a mesma opinião de que, mesmo com a passagem do conhecimento e ensinamentos, o espírito tradicional do grupo já não estava a ser implementado na prática.
Como em todas as histórias que acabam bem, há sempre uma questão que temos de colocar, que é o famoso “- E se?”.
Mesmo sendo raras as possibilidades de algo correr mal, o facto é que nos 17 anos do grupo, já ocorreram situações em que foi necessária assistência dos restantes e até teve de ser rápida!
É nisto que temos de olhar para o passado e refletir se queremos para o futuro:
- O grupo, não deixava um cruzamento vazio.
- O grupo, não deixava espaço para um acidente sem assistência.
- O grupo era o mesmo à chegada!
Algo mudou!
Aos dez que vieram até ao ponto de encontro, trocando o conforto do lar por umas horas na companhia de uns amigos sob pretexto de também andarem de bicicleta, o agradecimento por permitirem este momento de reflexão:
1. Fernando Dias
2. Mário Ferreira
3. Rui Inácio
4. António Sá
5. Jorge Bulhão
6. José Palma
7. Manuel Pereira
8. Rapaz da Elétrica
9. Eduardo
10. Pedro Santos
Reportagem por Rui Inácio
No Parque das Lagoas o grupo
foi ficando bem composto mas, na altura de arrancar, alguns elementos decidiram
fazer uma volta mais ‘soft’ devido ao tempo de paragem.
Assim sendo, metade
arrancou direito ao estradão do Perú que, agora, está quase uma autoestrada.
Fizemos todo o estradão
até à estrada nacional e tomámos a direção do estradão do Parral onde seguimos
em direção aos Casais da Serra. Aqui efetuámos a primeira paragem para reunir o
grupo e avaliar a condição física.
O ritmo até ali tinha
sido bom mas estávamos todos bem, incluindo um nosso amigo que, a convite do
Bulhão, decidiu fazer-nos companhia pela primeira vez.
Trazia uma bicicleta de
passeio toda ‘artilhada’ de adereços que faziam parecer as outras terem saído
da taça do mundo de XCO.
Como ainda não tínhamos subido praticamente nada, era cedo e o tempo estava ameno decidimos começar a subir.
E subimos, subimos,
subimos, até não dar mais.
Estávamos já a escassos
metros do nosso objetivo, as antenas.
No miradouro norte
tirámos a foto de grupo.
O regresso foi feito pelo lado contrário onde descemos a grande velocidade até ao cruzamento da Sécil.
Depois, pela estrada da
Rasca virámos em direção aos Picheleiros onde, na rotunda, parámos para reunir
o grupo.
O nosso amigo gerava
preocupação pois tardava em aparecer.
O Pacheco, na sua bike
movida a eletrões, foi à sua procura.
E lá vinha ele, no seu
ritmo, mas confiante e bem-disposto.
Depois de recuperado o
fôlego fomos abastecer na fonte de Azeitão
e logo de seguida fizemos a reposição das
calorias no
Onde degustámos um delicioso
O regresso foi rápido e fácil até Fernão Ferro onde, a meio do caminho, nos separámos do nosso amigo.
Como terá passado a tarde
depois de um empeno na estreia?
Todos comentámos que,
mais uma vez, se prova que a bicicleta não faz o ciclista.
Participaram nesta volta:
Pacheco, Bulhão, Painço,
Palma, Inácio e dois amigos que desconheço os nomes.
Reportagem por Luis Painço
Foram os Papa Trilhos Jorge Bulhão, António Sá, Rui Inácio, Pedro Santos, Luis Painço, Manuel Pereira e Morais, que fizeram 75km com 610 de acumulado.