Reportagem por Paulo Alex
Este fim de semana não poderia ir pedalar com o grupo, por isso aproveitou-se uma visita a Portalegre para reconhecer alguns trilhos da região e recordar outros. Fui eu e o Ni, acompanhados das respectivas, leia-se bikes, que nos aventurámos pelos montes e serras.
Para a 1ª voltinha, tínhamos o objectivo de recordar a visita a Marvão que efectuámos em 2015, com um percurso que fazia algumas calçadas conhecidas de alguns. Este era o percurso das Calçadas de Castelo de Vide. Saímos da Quinta onde estávamos alojados cerca das 08.30h com um percurso guiado por GPS. Significa que poderíamos ter algumas surpresas, pois os percursos preparados para estes dias era um mix de vários que encontrei na net.
Fomos em direcção à Barragem da Apartura, onde começamos a ver algumas marcações de algum evento de BTT que iria-se realizar em breve. Por trilhos com bastante pedras, pedregulhos e descidas vertiginosas que cansam mais que a maioria das subidas, fomos rompendo os vários trilhos da serra, até que chegámos à Calçada de Castelo de Vide. Já sabíamos o que nos esperava, por isso, toca a subir. Lá no cimo, fomos até ao miradouro onde tirámos a foto de grupo.
A partir daí, foi descer o trilho técnico até Castelo de Vide, que terminou numas escadinhas. Igual ao que havíamos efectuado na visita a Marvão.
Depois só podíamos subir. O regresso ainda teve mais uma calçada, novamente até ao topo da serra, para depois seguirmos por trilhos vários até Portalegre, onde nos esperava a última subida do dia.Foi uma subida com cerca de 16% de inclinação e cerca de 1,5Km que pareceram uma eternidade.
No final, contabilizámos 45Km com o GPS a marcar 1100m de acumulado, embora o Strava tenha depois arredondado para 958m.
Como no Domingo choveu, optámos por não andar de bike e adiámos a voltinha para o dia seguinte. Desta forma, o Dia do Trabalhador tinha no programa uma visita religiosa até à Capela da Sra da Lapa, mesmo junto à fronteira com Espanha. Mais uma vez, os trilhos eram o que o GPS indicava, e logo nos primeiros Kms tivemos de fazer algumas adaptações, pois os trilhos estavam fechados com cancelas. Mesmo pelo meio da serra, onde não se via qualquer indicio de civilização, a não ser os trilhos que rompiam por ali a fora e algumas eólicas, a progressão era muito lenta. Trilhos muito técnicos, muitas pedras, subidas de partir as pernas, tudo o que contribuiu para que em cerca de 1h30m apenas andámos 8Km.
Mas lá fomos... a verdade é que a paisagem era aquilo que identifica o BTT.
A meio percurso, lá chegámos à Capela, onde tirámos a foto de grupo.
O regresso teria de ser mais rápido, e fomos adaptando de forma a não chegarmos à hora do jantar. Pelo caminho ainda tivemos a subida do dia (ou apenas mais uma!), com 6,5Km sempre a subir e uma inclinação que foi aos 10%. Chegámos à hora do almoço com o objectivo cumprido. O GPS marcou 46Km com 1310m de acumulado.
Foi um fim de semana diferente, com uns belíssimos trilhos e estradões de BTT, bastante diferentes do que estamos habituados na nossa Arrábida.