PAPA TRILHOS - HÁ 16 ANOS A PEDALAR COM A NATUREZA. TRAVESSIA 2024 - PEREGRINAÇÃO A SANTIAGO - 30 DE MAIO A 02 DE JUNHO. .

Papa Trilhos® - Fernão Ferro/Seixal

Os Papa Trilhos surgiram a partir de um grupo de amigos que têm em comum o gosto pelo BTT e cujo o lema é "Pedalar com a Natureza".

Aos domingos de manhã alguns elementos da equipa e outros amigos juntam-se para ir pedalar. Por isso se também quiseres ir pedalar, aparece no Parque das Lagoas de Fernão Ferro/Seixal (largo das festas populares - GPS 38,557800º -9,091630º), aos domingos, 08.00h (horário de verão), 08.30h (horário de inverno). Vê a mensagem de
"Ponto de Encontro" publicada todas as semanas onde são agendadas as voltinhas e passeios dessa semana. Uso obrigatório de capacete.
Contactos: papatrilhosbtt@papatrilhos.com

Nota: os participantes em voltinhas ou eventos Papa Trilhos aceitam a cedência dos direitos de imagem nas fotos tiradas para publicação no site.

Calendário Papa Trilhos

Iniciativas Papa Trilhos

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mina S. Domingos 2011 - 2011-09-23 a 25 - 297Km

Reportagem por Paulo Alex San

Depois de vários meses de preparação, desde os meios logísticos, alojamentos e outros derivados, sem faltar a afinação física das bikes e respectivos pedalantes, eis que os 3 dias de uma das maiores aventuras dos Papa Trilhos havia chegado. Os 3 dias programados adivinhavam muita adrenalina, grandes emoções e para muitos, um grande desafio, espalhados pelos quase 300Km. E assim iniciou-se mais uma Travessia da Mina de S. Domingos...

DIA #1 - Fernão Ferro/Beja, 149Km

A madrugada foi quem nos colheu para o inicio desta aventura. Ponto de encontro para saída às 04.30h do Parque da Lagoas. Algumas afinações de última hora atrasaram em alguns minutos a partida, com o 1º objectivo de apanharmos o 1º barco da manhã para Tróia. Sim, porque em plena semana da mobilidade (que parece ser só de nome), as bikes a partir das 07.00h pagam o dobro para fazer a travessia do rio. Passámos pela Qta do Conde para mais um pedalante juntar-se aos restantes 23.

A viagem até Setúbal foi tranquila e garantimos lugar no barco das 06.45h. Ainda sem pequeno almoço, alguns aproveitaram para mordiscar qualquer coisinha, enquanto outros acertavam pormenores mecânicos além da inevitável conversa de uma saudável ansiedade do que nos aguardaria durante estes 3 dias.

A travessia de barco foi tranquila e logo a seguir reiniciámos as pedaladas. A lua já se despedia, dando lugar a um amanhecer nebulado que nos poderia ser favorável para os cerca de 150Km até Beja. Esta etapa era toda em modo asfalto que permitiria um ritmo interessante.

Passámos a Comporta, Torre e nas bombas de Carvalhal fizemos a 1ª paragem para um abastecimento expresso em jeito de pequeno-almoço. Estava a ser uma etapa bastante tranquila por uma estrada de muito pouco movimento aquela hora, o que permita manter algumas conversas. A viagem continuou, com a passagem da ponte em Santa Margarida do Sado...

... continuando por aí fora pelo IP8. Em Beringel já se avistava Beja no horizonte. As forças revitalizaram e estávamos prestes a concluir a 1ª etapa. Chegámos à Pousada da Juventude de Beja perto das 14.30h depois de quase 150Km.

Depois do check-in feito e banho tomado, havia que recuperar forças e resolvemos ir à procura de petisco para abrir o apetite ao jantar. Lá para o final do petisco, ainda se juntaram à mesa o pessoal do BTT-TV.


O acumulado foi de 1016m.

Track GPS - link.

DIA #2 - Beja/Alcoutim, 101Km

Com uma vaga ideia de ter dormido alguma coisa, a alvorada na Pousada de Beja foi madrugadora. Depois do pequeno-almoço, às 08.30h começámos a nossa grande etapa desta aventura. Os 24 pedalantes do dia anterior foram acrescidos de mais 2, a Gina San e a Helena San. Para aliviar a carga, o Pai da Dora San teve a gentileza de levar os nossos pertences até ao local de pernoita seguinte (os nossos agradecimentos). No entanto, alguns Papa Trilhos levaram os seus alforges para antecipar alguma eventual avaria que carecesse de uma intervenção mais elaborada.

A Ponte de Serpa sobre o Rio Guadiana obrigou a uma paragem para admirar a paisagem. Houve quem não aguentasse de emoção e tentasse algo mais radical...

... as consequências foram uma terapia exaustiva da buzina do Ni San cuja pilha nunca mais acabava! A paragem seguinte foi um pouco mais à frente para um café e telefonema para encomendar o almoço. À que pensar nas coisas importantes e prioritizar os vários processos. O almoço estava programada para as Minas e alguns minutos depois das 12.30h lá estávamos nós com umas sopas, bifanas e pregos na mesa.

Com o horário já avançado, entrámos na atracção principal desta etapa, a Mina de S. Domingos. Um espectáculo bonito de ver, totalmente de graça, com uma paisagem que outros tempos traziam prosperidade à região. A exploração da Mina começou ainda durante o Império Romano, através de cobre, ouro e prata. No século XIX, a mina viu explodir novamente a extracção de minério, principalmente o cobre.

O transporte do minério era efectuado por via férrea, que ligava a Mina até ao Pomarão. É precisamente este caminho que íamos fazer. No Pomarão, o minério era transferido para barcos que levavam as cargas ao longo do Rio Guadiana até ao Atlântico, por onde depois era exportado, principalmente para Inglaterra.

Os Papa Trilhos apenas estavam ali para explorar a paisagem da mina. O total abandono da mina acresce a dificuldade ao percurso, com várias pontes caídas que obrigam a desbravar caminhos alternativos. Estes caminhos tiveram como consequência alguns furos, aproveitando-se para fazer um balanço do percurso e decidir se iríamos ou não fazer os túneis. Após muita ponderação, a decisão foi em irmos por estrada até ao Pomarão, pois o tempo já não era muito e as informações que disponhamos eram que alguns túneis estavam intransitáveis.

Assim, fizemos a descida até ao Pomarão, onde lá em baixo pode-se visitar rapidamente Espanha, internacionalizando esta Travessia. A passagem do Rio Guadiana foi efectuada de barco que demorou algum tempo...

Já lá no outro lado, o Cai de Costas local, acrescido da Cobra, aguardava os pedalantes. Foi sempre a subir até quase à aldeia da Mesquita. O trilho à esquerda iria levar-nos à Ribeira do Vascão onde estava prometida uma passagem refrescante. Lá bem em baixo, ainda tivemos de desbravar alguns arbustos, silvas e outros derivados, para alcançarmos a passagem da ribeira.

Enquanto uns, a todo o custo elaboravam técnicas para não molhar os pés, outros renderam-se ao inevitável e avançaram por água dentro. No final, todos tínhamos de saltar um pequeno estreito onde todo o cuidado era pouco, por as pedras estarem bastante escorregadias.

Como todos em segurança já no outro lado da ribeira, a vista desencorajava mesmo os mais duros. O Cai de Costas era a brincar ao pé daquilo. Mas teve de ser. Uns a pé, outros com algumas tentativas frustradas, só com 1 a fazer a totalidade daquela coisa (grande Nelson!), era necessário apressar o passo, pois o sol já se estava a despedir.

A última subida foi até à Aldeia do Monte Vascão onde lá em cima a palavra de ordem era f***-se. O acumulado de subidas estava quase concluído, pois a partir dali entrava-se no alcatrão e era quase sempre a descer até Alcoutim.

Chegámos à Pousada da Juventude de Alcoutim com a noite a espreitar e com o restaurante para a janta já marcado. Ainda tivemos tempo para um banho duplo - na piscina e no balneário. Depois da janta, fomos efectuar uma pequena caminhada pela vila e tentar dormir um pouco até ao dia seguinte... tentar, houve quem tentasse, mas poucos conseguiram!

O acumulado foi de 1131m.

Track GPS - link.

DIA #3 - Alcoutim/Vila Real de Sto António, 47Km

Domingo, ponto de encontro às 07.30h para pequeno almoço e saída às 08.00h. Foi mais ou menos isto, só que a saída foi um pouquito mais tarde. Agora com uma vista diurna da pousada, começámos a pedalar atravessando a vila e rumámos para a estrada ao longo do Rio Guadiana. Para tal, foi necessário fazer os primeiros metros de acumulado.

O ritmo era descontraído e com o pensamento em VRSA. A primeira paragem foi em Guerreiro do Rio para café e logo os paparazi apoderam-se de tudo o que mexia. As estrelas do dia foram registadas para memória futura, ou em qualquer revista da especialidade.

Continuámos o percurso com a entrada na serra perto do Km 20. Subiu-se, desceu-se e parou-se para refrescar a garganta em Azinhal. Estávamos à vontade em relação ao tempo e acertámos a vontade de irmos fazer ainda uns trilhos pelas salinas, antes de entrarmos em Vila Real de Sto António.

Mesmo no inicio destes trilhos, mais uma paragem técnica por causa do rodado traseiro do Jaime. Aproveitámos para admirar a paisagem e desfrutar de um bonito habitat de várias aves. Os cristais do sal reflectiam a luz do sol, enriquecendo o cenário.

Demos umas voltinhas entre as várias parcelas, sempre com VRSA no horizonte. Logo depois, reentrámos na estrada nacional e eis que a placa de VRSA dá-nos as boas vindas. Objectivo concluído com sucesso!

Sem duche preparado para este último dia, decidimos fazer uma visita aos bombeiros voluntários lá do sitio onde solicitámos autorização para tomar banho. Já estávamos às portas do quartel dos bombeiros, quando o nosso autocarro chega com alguns dos nossos familiares. Além do banho, ainda nos disponibilizaram a sala de convívio para o almoço e um enorme pátio para estacionarmos o autocarro. O nossos agradecimentos aos Bombeiros Voluntário de Vila Real de Sto António.

O acumulado foi de 519m.

Track GPS - link.

Foram 3 longos dias protagonizados por 26 bikes (+1 que veio no vidro do autocarro) onde muitos estabeleceram novos records superando mais este grande desafio de 297Km. Só por curiosidade, o total de subidas foram 2.666m e o total de descidas foi 2.739m - conclusão: em toda a travessia, descemos mais do que aquilo que subimos!

Parabéns a todos os pedalantes que tornaram mais esta grande aventura possível e aos familiares que mais uma vez fizeram questão de marcar presença neste evento.

Participantes (26): Paulo Alex San, Rui San, Mário San, Bela San, Sandra San, Nelson San, Zé Luís San,  Ni San, Marlene San, CaJo San, Helena San, Nuno Lopes San, Dora San, Felix San, Tozé San, Rikybike San, Carlos Prazeres San, Mimosa San, Jorge Nunes, Isabel Santos, Kimbikes, Tony, Gina San, Jaime,  Carla, Pena.

Nota: O sucesso está um pouco mais além de onde as pessoas comuns costumam desistir.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ponto de Encontro - Semana 40

Esta semana o Ponto de Encontro propõe o seguinte:
- domingo, dia 02: Voltinha domingueira Papa Trilhos. Ponto de encontro às 08:00h no Parque das Lagoas ou às 08.20h na GALP da Qta do Conde.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Varandas do Atlântico - 2011-09-25 - 70Km

Reportagem por Fernando Lapa San

Domingo 8:30H da manhã 4 cavaleiros do BTT saíram da Qta do Conde e decididos a visitarem algumas Varandas do Atlântico lá foram pelo trilho dos 10 Kms da Qtª do Peru. Seguimos até à localidade das Pedreiras e virámos por aquele trilho técnico em direcção à Arrábida.

Felizmente as nossas vestes eram suficientemente coloridas para não sermos confundidos com algum tipo de caça grossa, tal era a quantidade de caçadores que por ali abundavam. A meio do trilho virámos à direita em direcção à pedreira e após uma falha de actualização do GPS que nos levou até um trilho muito cerrado onde não se conseguia perfurar por falta das catanas e motosserras que por esquecimento tinham ficado em casa.

Corrigimos a rota e lá fomos por ali acima até ao topo da pedreira onde fomos brindados com uma paisagem magnífica tanto na vista para terra como para o Atlântico que se encontrava mais uma vez camuflado de nuvens fazendo-nos sentir mais perto céu.

Descemos então à terra e seguimos por ali a baixo em direcção à pedreira seguinte que contornámos e subimos até à estrada que dá acesso à praia de Sesimbra poente, mas como o pessoal se tinha de poupar para a restante volta seguimos por cima passando por Santana, Zambujal, Azoia e quase Cabo Espichel, quando no meio daquela romaria normal de motards domingueiros que seguem rumo ao Cabo, passam por nós duas belas lambretas muito bem conservadas que nos saudaram com umas boas buzinadelas, sendo os seus protagonistas o casalinho Vera & Carlos,  nossos companheiros de algumas pedaladas domingueiras que nesse dia resolveram ir “desenferrujar” essas Belas Vespas.

Chegados ao Cabo tirámos a foto de família da praxe. Para além do movimento dos motards havia um nº de visitantes e “tasquinhas” fora do comum por motivo da realização da Festa do Cabo que decorria neste fim-de-semana.

Continuámos então em direcção à Azoia e entrámos pelo trilho à esquerda seguindo sempre próximo do mar até chegarmos ao Meco. Depois seguimos por alcatrão por Alfarim, Lagoa de Albufeira e Apostiça, onde entrámos pelo estradão á direita, subimos pela estrada velha até ao Marco do Grilo, depois pelo meio do eucaliptal até à entrada do nosso FF.

Foram 70 Kms bem apreciados pelos participantes Fernando Lapa, José Carlos, Dias e seu colega Arcangelo que chegaram todos inteiros, sem quedas, furos ou avarias.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A Volta do teste às Pernas - 2001-09-18 - 70Km

Reportagem por Ni San

Com a aproximação do passeio até ás minas, por volta das 8horas juntámos-nos no Parque das Lagoas e  avançámos em direcção ao segundo ponto de encontro Quinta do Conde. O grupo formado e decisão tomada: "volta rolante" para as pernas ganharem um pouco de ritmo. Hora de sair, direitos a ponte Maravilha, que o Ricky tanto gosta de passar!

Subimos junto à linha do comboio em direcção a Quinta da Machada, obrigados a fazer aqui um pequeno desvio devido a obras, volta para cá, volta para lá, saímos na estrada que vai para a Moita. No caminho passámos por um acesso que ia dar a Barra Cheia. Já havia pessoal que não sabia onde andava!

Como as nossas barriguitas já desejam mais do que umas barritas, para saciar este apetite, resolvemos passar ao Pinhal Novo e degustar uma mafrarinha com manteiga. E já com as energias repostas montamos as nossas bikes e seguimos o nosso caminho.

Em Venda do Alcaide, como ainda era cedo, passámos a ponte para o outro lado e fomos pelo o estradão que fazemos quando vamos aos Viveiros do Sado. Mais à frente virámos para Palmela onde foi tirada a foto das beldades, ou seja, a nossa foto de grupo.

Com o nosso adversário vento a fazer das suas, seguimos o caminho em direcção às Quintas, Quinta do Anjo, Quinta do Conde, e como a Quinta dos FF's era a mais distante, fomos-nos dependido do pessoal que ficava pelas Quintas.

Terminada a volta, o diagnóstico é: 70Km nas pernas, boa disposição, muita transpiração e acima de tudo uma manhã muito bem passada.

Protagonistas da volta: Ni, Nelson, Sandra, Rui , Helena, Kimbikes, Mário, Bela, Ricky, Carlos Prazeres, Isabel Santos, Fernando Lapa, Tony, Paulo Felix, F.V "camionista", e mais 3 simpáticos companheiros do pedal que eu não me lembro o nome, razão pela qual peço desculpa.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Degustação com Voltinha - 2011-09-21 - 33Km

Reportagem por Paulo Alex San

Em ante-véspera de mais uma grande aventura Papa Trilhos, o Ponto de Encontro decretou uma voltinha descontraída para os últimos preparos. Já com noite a debruçar-se sobre o Parque das Lagoas, às 20.00h apenas 2 Papa Trilhos afirmaram-se para esta árdua tarefa.

Bem... o percurso estava por nossa conta e resolvemos seguir a tradição... degustação pelo caminho, mas desta vez em fornecedor diferente. Para o efeito, saímos da Qta dos FF's para a Apostiça. Atravessámos para o lado de Belverde. A temperatura ainda estava agradável, com uma ligeira brisa que compensava o aquecimento de um ritmo bastante à frente.

Depois de passarmos a Cruz de Pau, descemos até à Amora onde estacionámos as bikes. As ditas já estavam no grelhador e a mesa foi posta logo a seguir.

A paragem não foi longa, mas a suficiente para um abastecimento à altura e algumas fotos da vista para o outro lado da baía.

A viagem continuou, com o regresso a casa pela marginal do Seixal. Passámos ao Centro de Estágio do Glorioso (sorry Ni!) e lá fomos por mais uns trilhos com velocidez diurna, mas à noite. O percurso ainda nos obrigou a mais uma paragem. Fomos interpolados numa operação STOP e em vez de soprar no balão, ingerimos um mil-folhas.

Daqui até à Qta dos FF's era complicado dissipar as calorias ingeridas, por isso, acelerámos mais um pouco e às 22.30h já estávamos quase em casa. Quase, a última paragem foi para a foto de grupo.

Contámos 32Km, 1 travessa de entremeadas, outra de batatas fritas, 2 minis, 2 ice-teas, 1 queijinho e pão a acompanhar... ahhh... mais 2 mil-folhas!

2011-09-11 As antenas trigémeas estão intactas

Reportagem de Arsénio San
Mais um domingo, mais uma viagem, desta vez posso dizer estive lá. E elas ainda estão, firme e hirtas.A manhã de 11 de Setembro acordou cheia de sol, a condizer com o “virão” atípico que temos tido este ano. O grupo encheu os pulmões com a brisa da manhã, e reuniu-se primeiro em Fernão como manda a tradição e 25min mais tarde na Quinta do Conde.Rumamos em direcção a Cabanas, mais propriamente a São Gonçalo. E a festa começou, subimos a encosta da Serra do Louro em direcção ao famoso cai de costas, aqui o grupo dividiu-se.
Os mais afoitos seguiram pelo “fio dental” e os mais conservadores desceram a serra por um caminho largo e de segurança relativa tal era a quantidade de gravilha.
Em Vale de Barris, junto à sombra de um chaparro, aqui azinheira, trocaram-se histórias e conversas enquanto o grupo se reagrupava e rumava em direcção ao lindíssimo trilho da comenda. Contornada a serra de São Luís e com os pedais em chamas atravessamos a estrada nacional a toda a velocidade.
Em plena beldade de trilho, a nossa amiga Bela é vitima de um terrível acidente, ficou toda “traçada”. Um vulgar utilizador de velocípede em velocidade descontrolada, abalroou literalmente a nossa Bela. Desculpas pedidas, verificado o estado da Bela lá seguimos para a comenda.O caminho da comenda, é sem duvida uma beleza.
Do relatório de ocorrência temos a registar: 1 par de meias de vidro, pele e riscos e rabiscos duas pernas motoras. E muitas massagens para o Mário se entreter.
Breve pausa na comenda e lá seguimos em direcção as antenas, magnifica subida de 5Km com o coração na boca até aos cerca de 500m de altura para depois contemplar a vista. Vale bem o esforço.
Foto de grupo tirada, agora toca a descer a serra e voltar para casa, mas sem antes passar pelo vale do risco, onde mais uma vez Bela experimentou o chão duro, desta vez a Bela vingou-se e abalroou os ramos de um pinheiro manso.Mais à frente encontro imediato, não, não foi a Bela. Foi no café do amigo do Ni, com um grupo de 3 casais de Dinamarqueses, na casa dos 50 e tal anos. Que de Férias e montados cada sua bicicleta, aproveitavam para conhecerem melhor a região. Vindos de Sesimbra, seguiam por trilhos em direcção a Setúbal.Cumprimentos trocados, fotos e publicidade feita ao nosso site, seguimos de regresso pela Quinta do Peru com as setas apontadas a Fernão Ferro.

Por volta da uma tarde, chegamos a Fernão Ferro, com uns 60Kms na pernas, muitos deram por terminada a jornada. Outros como eu continuaram combalidos nas “canetas” em direcção a casa.

Participantes: Bela San, Mário San, Ní San, Carlos Prazeres San, Isabel, Joaquim Pena, Arsénio San, Zé Luís San, Lapa San, mais 2 amigos que já nos aguardavam na Quinta do Conde para o passeio, e que por lapso não me recordo do nome.