Lembretes desta semana:
- N/A
Éramos já bastantes, à volta de 10! Muitos cumprimentos, abraços, apertos, beijocas e apalpões, tudo o que retarda ao máximo o início da voltinha. Mas ouve-se um grito que denuncia quem seria o guia:
- Embora pessoal, que se faz tarde! – grita o Ni, já em andamento!
Tudo a correr para as bicicletas, ninguém quer ficar para trás. É a nossa volta domingueira!
Parecia tudo normal, muita conversa enquanto subíamos pela ciclovia. Ouve-se o guia gritar lá ao fundo:
- Bora por aqui!
Até aqui, tudo normal, até que as bicicletas começaram a travar sozinhas! Um estranho fenómeno ocorrera: o caminho escolhido estava transformado em areia!
Tanta areia que, já todos a pé, cada um a empurrar a sua montada, lá iam mandando umas piadas sobre como seria a praia:
- Só faltava a água! Eheheh!
Com tanta areia, já numa luta de tentar retardar ao máximo o inevitável de ter de desmontara e seguir a pé, ao fundo ouve-se um som:
- @##RSSSSHHH!!! TRUZ!
Um que cai! mas como era fofinho, não se aleijou. Apenas umas sacudidelas, e estava novamente a rolar. Só ficou com um bocadinho menos de brilho.
Alcançando um estradão de chão firme, onde já dava para voltar a montar nas bicicletas, o guia encontra um carreirinho fixe e decide desafiar!
-Alguém conhece este?
Ninguém conhecia, por isso aceitaram tacitamente….
- Vamos ver? – diz o guia já a entrar amedos, com o Manel já lá à frente, decidido, a mostrar que era boa escolha.
- Ai Manel! Enganaram-nos!
Porque a seguir, veio areia, novamente. E MUITA!
Tanta areia que montar nas bicicletas já nem era opção. Ia tudo a marchar com as bicicletas à mão. Já ninguém estava a achar graça.
As piadas foram, entretanto, trocadas por frases do tipo:
“C@r.... Fo-SSSS... PuT@ que...” e algumas era até diretamente dirigidas ao guia.
O pessoal não estava a gostar, e eis que:
- @###RSSSSHHH!!!! PIMBAS!
Caiu outro!
Era fofinho, não se aleijou, mas desta vez, houve danos!!!!!! Uma banana tinha sido esmagada! E não há pior que possa acontecer a um macho latino do que ver a sua banana toda derretida. Mas o nosso pedalante, que não vou identificar quem foi para que não haja o risco de denegrir a sua imagem, decidiu comer o que ainda restava: E conseguiu, mas teve de a chupar, que a dita estava tão mole, que tinha ficado praticamente liquefeita!
Finalmente estávamos fora da Areia! Memorizámos bem o sítio, para garantir que nunca mais ali iríamos voltar!
Até aqui, foi uma boa Caminhada Domingueira dos Papa Trilhos, mas estava na hora de começar a andar de bicicleta!
Lá fomos então direito à serra, sempre a apoiar o guia, com amáveis palavrinhas carinhosas:
- Vai pró c@….
O guia sentiu-se triste…
Para mostrar que não era apenas a areia que nos derrubava, o chão de gravilha do Cai-de-Costas também nos pôs, outra vez, a empurrar as bicicletas. Claro que, desta vez, o fizemos apenas para a foto:
Ao passar pela Quinta da Califórnia, alguém grita:
- Aqui há pinga da boa!
Como não estava a resultar, na motivação do pessoal a fazer um desvio até à adega, resolvi reforçar a mensagem anterior:
- Pago eu!
E não é que resultou? De repente, o pessoal ganhou muita sede!
E que bem que soube aquele moscatel bem fresquinho! Quando demos por ela, já tínhamos um saco de bolos e duas garrafas de moscatel em cima da mesa!
Alguma reposição de energia, e era hora de voltar ao caminho. Foram mais uns estradões, na direção da Quinta do Perú. Aquela malvada estrada que NUNCA ACABA!!!!
Ficou aqui comprovado que o Moscatel dá muito mais energia que essas barritas sintéticas que se compram para aí! O pessoal dá em dar gás, foi um instante enquanto se viu quem tinha tomado maiores doses de moscatel e quem se recatou de o fazer.
Finalmente, chegámos a Fernão Ferro! Mas pensam que acabou aí? Naaaa!
Faltava comer e beber qualquer coisa, então? O Ní lá desencantou um cafezinho porreiro, para mais uma minizinha:
Agora sim, a volta estava no fim! Foram 45 Km onde, desses, uns 5Km foram a pé. Venha próxima, para queimar as calorias ganhas nesta volta!
Reportagem por Pedro Santos
O primeiro domingo de junho parecia ter trazido com ele o tão aguardado verão! Mas numa timidez, não assim tão convicta até porque no dia anterior tinha chovido.
Enquanto me dirigia para o ponto de encontro, imaginava já o pessoal com paus e pedras, a limpar as rodas da lama, ou vice-versa.
Mas nada disso aconteceu!
O nosso guia – Alex – escolheu um trajeto bem limpinho.
Com a emoção de voltar às voltinhas domingueiras, já numa forma (invejável) de quem, com a desculpa da pandemia, esteve demasiado tempo envolvido com o sofá e, após meio minuto de paragem para reparar uma ponte da qual tinha acabado de arrancar uma tábua, naquele bocadinho em que tive de acelerar até reencontrar o grupo, só me ocorreu uma frase: - Hoje, estou lixado! Faço um sprint de 300 metros e já rebentei! Ainda com a volta no aquecimento.
Mas nada disso aconteceu!
Com excelente companhia para muita conversa onde de tudo se falou, a juntar às poucas subidas, num ritmo calmo, deu para recuperar.
O trajeto foi direitinho aos famosos pasteis de Nata de Pinhal Novo!
Valeu a pena! A avaliar pela forma como alguns de nós se agarraram aos pasteis, com o creme a sair por entre os dedos desculpando-se que era por estarem quentes, acabou com muitos a lamber os dedos (cada um, os seus).
Com o balanço, até aproveitei para comer qualquer coisa, porque ainda temia que só com as famosas iguarias, pudesse ser insuficiente para o trajeto de volta. Como sempre que acontece com comida, exagerei.
Barriguinhas cheias, cafeina em conformidade, era hora de voltar.
Num piscar de olhos, estávamos já na Quinta do Conde! Mas isso gerou um grave problema: Chegámos cedo demais e não haveria forma de justificar lá em casa porque tínhamos demorado tão pouco.
Aqui o nosso guia decidiu salvar a coisa e decidiu iniciar uma segunda volta, por uns “atalhos” até à Quinta do Perú.
Num só domingo, os Papa Trilhos fazem duas voltas! Os outros grupos que se roam se de inveja!
O ritmo foi bastante rolante e mesmo com as duas voltinhas, com um pouco mais que a meia centena de quilómetros, chegámos ainda bastante mais cedo que o habitual. Tivemos de fazer tempo a assistir a uma aula de Zumba.
É o que acontece, quando nada acontece! Nenhum furo, nenhuma avaria, nem uma queda….nada!
Para os que saíram de FF, foram 52 Km a queimar calorias de baixo valor acumulado.
E, meus amigos, toca a afinar esses travões, que eu estou de volta!
Reportagem por Paulo Alex
Estávamos com saudades de voltar a organizar um passeio de maior distância e que incluísse bifana. Como Vendas Novas já não é o que era, decidimos ir degustar, provavelmente, as melhores bifanas das redondezas e mais além...
Apesar da distância programa não ser uma volta de dia inteiro, tínhamos planeado a alvorada para bem cedo desde o Parque das Lagoas até à estação do Fogueteiro onde apanhámos o comboio das 06.28h até Lisboa.
A partir da estação de Entre-Campos o percurso contava com 79Km sem acumulado relevante. Por ciclovias fomos até ao Parque das Nações para seguimos pelo caminho do Tejo de Fátima. Marcámos este registo junto do Km 0.
Seguimos pelo trilho do Rio Trancão onde a chuva dos dias anteriores deixou marcas, no trilho e consequentemente nas nossas bikes. Depois de passarmos Alverca e Alhandra, seguimos pela ciclovia até Vila Franca. Mas temos de registar os novos passadiços bastante agradáveis antes de Alverca que foram incluídos no caminho do Tejo.
Em Vila Franca fizemos uma breve paragem para café e tirarmos a foto de grupo.
Depois foi sempre a pedalar até à Azambuja. Na Valada fizemos o trilho da depilação, ou seja, seguimos a indicação do caminho que passa na parte superior da muralha do rio onde a flora está mais densa. Foi uma limpeza da lama que ainda podia restar do Trancão e alguns arranhões no cromado das pernas.
Logo a seguir, atravessámos a ponte D. Amélia, que, mesmo no momento da entrada na ponte, terá-se deslocado e ido contra a minha bicicleta... foi pelo menos o que eu acho que aconteceu!
Cumprido o objectivo de kms, faltava o das bifanas, e estas, também não desiludiram. Fomos desde Fernão Ferro até Muge para o manjar das bifanas do Silas.
Em fim de semana prolongado, os Papa Trilhos vão reservar o domingo, dia 24 de Abril para inaugurar uma nova Peregrinação, não de carácter religioso, mas gastronómico - a Peregrinação da Bifana. O objectivo é sairmos de Fernão Ferro até Muge, para irmos almoçar as inconfundíveis bifanas do Silas.
O percurso terá uma distância de cerca de 90Km e 460m de acumulado. O percurso será somente de ida, pelo que o regresso será efectuado após o almoço em transporte a avaliar. Caso algum familiar for até Muge também para almoçar com os pedalantes, o regresso será efectuado nessas viaturas, assim como o transporte das bikes. Caso não seja possível transportar todas as bikes desta forma, iremos contratar uma carrinha para o transporte das bikes até Fernão Ferro. A despesa do transporte será a dividir pelos pedalantes.
Para podermos aferir o nº de pedalantes para programarmos o regresso, solicita-se a inscrição através do link disponível mais abaixo. A participação é limitada a Papa Trilhos a Amigos.
Reportagem por Paulo Alex
A voltinha habitual domingueira dos Papa Trilhos tinha ponto de encontro agendado para as 08.00h. Saímos depois até à Qta do Conde com 10 pedalantes. Sem percurso definido, fomos em direcção à serra para entrarmos na serra por Oleiros. Passámos junto ao Parque de Campismo dos Picheleiros para depois irmos desaguar aos Casais da Serra.
Como ainda não tínhamos subido muito, começámos aqui uma longa subida pela serra, seguindo a estrada de alcatrão até à entrada da cancela que segue depois para o Vale da Arrábida, ou o Trilho do Cavalo, como também agora alguns lhe chamam.
Aproveitámos para tirar a foto de grupo no inicio do trilho.
Fizemos o Vale da Arrábida e depois seguimos pelo Caminho das Lages para descermos ao Café Graciano para abastecimento e café.
O regresso foi directo pelo estrada da Qta do Peru como inicio na Maçã. Terminámos a voltinha em Fernão Ferro com uma reposição liquida, após 44Km e cerca de 600m de acumulado.