Manhã com cara feia e a ameaçar chuva e, perto da hora marcada para começarmos a nossa aventura começavam-se a concentrar os 10 elementos que se propunham subir até à Torre à porta da residencial, já com a chegada do Nelson que tinha feito a viagem de madrugada.
Formalidades tratadas como reunião do grupo de pedalantes e a tradicional foto de grupo (aqui ainda se disse "uma à partida e outra à chegada" - nem imaginávamos o que iríamos encontrar à chegada) lá fomos nós até ao ponto de partida, mesmo junto à placa que dizia Covilhã, junto à saída da A23, mas para lá chegarmos ainda pedalámos cerca de 4,5km a descer.
Assim que começámos a pedalar começaram a sentir-se os primeiros pingos de chuva e neste trajecto até ao ponto de partida a maioria do pessoal começava a fazer paragens para vestir o impermeável, peça de vestuário que mais ninguém largou em toda a subida.Umas voltinhas à rotunda para um pequeno aquecimento e chegava a hora da subida e, assim foi.
Voltámos a subir o que havíamos descido e continuámos a nossa progressão, espalhando as cores dos Papa Trilhos pela cidade dando um colorido aos arruamentos e, até aqui as inclinações ainda não eram nada de complicado.
Saindo da Covilhã em direcção às Penhas da Saúde, começa-se a sentir o agravamento das condições climatéricas, em que a chuva aumentou de intensidade assim como o aparecimento de vento e nevoeiro, além da a percentagem de inclinação também passou a ser maior, a paisagem começava a tornar-se branca, mas ainda não da neve, mas sim do nevoeiro.
Pedalada atrás de pedalada e lá íamos nós subindo, subindo, subindo, com curva e contra-curva, com mais uma inclinação mais acentuada outra menos em que cada um a seu ritmo ia vencendo estas dificuldades.
Chegados à Centro de Limpeza, na nave de Stº António, um descida, isso mesmo, mas na minha opinião mais valia que não fosse, pois mesmo com velocidade reduzida devido à pouco visibilidade e à temperatura que ia descendo a cada metro que se subia, fez que com se gelasse por completo.
Acabando esta descida na nave de Stº António haveria que tornar a subir e assim foi, aqui as inclinações já não eram tão acentuadas, mas faziam mossa e, pois aliadas ao vento que cada vez mais se fazia sentir de lado e de frente dificultava mais a "escalada", mais ainda quando se passou pelo túnel até à Santinha.
Quando se pensava que daqui até ao desvio para a Torre seria num instante, e daqui até à Torre ainda mais seria rápido, engano, pois as condições climatéricas fizeram o favor de tornar mais difícil esse instante.
Com todas estas condicionantes, dos 10 que começaram 9 chegaram à Torre (estão todos de parabéns, pois ultrapassaram várias dificuldades, mostrando muita força de vontade e garra em toda a subida, cada um no seu ritmo), tornando ainda maior a satisfação e o prazer de mais um objectivo alcançado.
Nesta subida tivemos o Tony a estrear a sua mondraker.
Subida com 26km e 1.591m de acumulado.
Participantes:(10) Rikybike San, Joaquim Pena, Rui San, Ni San, Tony, Fernando Lapa San, Nelson San, Mário San, Nuno Lopes San e Marco San.