Apesar da voltinha se iniciar em Fernão Ferro, a reportagem nasce em Quinta do Conde, onde juntou o número máximo recomendado de pedalantes. Assumimos assim uma quantidade 10Plus, até porque não queríamos ter nenhum “azar”.
Na discussão de qual a volta, ouve-se a palavra “mini”. Pareceu ser interessante. Mini, calor, falta de preparação (minha), tudo combinava bem.
Mas a mini que se falava era a Mini-Sado. Ainda assim, é coisa soft, ligeirinha, portanto. Se é mini, é porque não é assim tão grande. Mini, faz-se bem!
A liderança da volta foi repartida pelo Vieira, designado oficialmente de Guia, o Prazeres e o Vitor, como coadjuvantes. O problema é que estes dois últimos, andam que se farta e estavam, um com pressa e outro com vontade, o chamado “fogo no cú”. Reuniram-se os ingredientes para a voltinha ganhar um ritmo tal que me atirou rapidamente para a cauda do grupo. Aquilo parecia o TGV!
Sensivelmente a meio da volta, pela zona da Baixa de Palmela, invertermos o sentido pela estrada da Cobra. Aqui o narrador deixou de ser participante. Não era totalmente ausente, mas já não conseguia estar assim muito presente. Até uns gordos que lá iam, passaram à frente!
O grupo seguiu a um ritmo estonteante, com o Pedro conscienciosamente a manter a calma, assegurando-se sempre que se cumpriam todos os limites de velocidade. Outra forma de dizer que passou a ser Figurante.
Sem grandes percalços foi um instante enquanto acabou a volta. Eram 11:00 e estávamos na Quinta do Conde com 52 Km feitos. E o Pedro ainda por chegar! Mas chegou, era só esperarem um bocadinho.
Para o Vitor apressado, que convencera a Isabel a acelerar também, dizendo simplesmente que “ele” queria ir até à praia – ainda estou a tentar perceber esta – foi um objetivo cumprido! Já para alguns dos restantes, estava aqui um problema grave: Não havia justificações para chegar a casa tão cedo. Embora a volta “oficial” estivesse aqui concluída, o Vieira, Prazeres, Pedro e um Jovem que nos acompanhava decidiram expandir a voltinha, fazendo um circuito adicional junto à linha do comboio, numa coisa que deu mais uns 10 Km. Por uns momentos, o Pedro, quase que voltou a ser narrador participativo. Não fosse um furo que obrigou a uma paragem de 10 minutinhos e lá teria ficado novamente para trás.
Chegados a Pinhal de Frades, já só havia o Vieira e o estourado Pedro.
Foi uma volta com duas versões, com o objetivo atingido: Diversão, muito boa disposição, e ainda um maior cansaço! Uma volta PLUS!
Talvez para a próxima, o narrador consiga aguentar mais um bocadinho…
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