Durante a última voltinha domingueira a espaços surgia a conversa sobre as voltinhas nocturnas.
Após algum debate de ideias o Ni lá se encheu de coragem e decidiu lançar o repto, aos Papa Trilhos, para semana seguinte.
“É S. Pedro, festa no Seixal, e costuma haver tasquinhas. Vou publicar o convite.”, dizia o NI.
Mal sonhávamos nós que, logo após terminar esta frase os casos de Covid-19 se multiplicariam em todo o Vale do Tejo e novas medidas restritivas punham em causa o seu/nosso projecto de volta nocturna.
Terça-feira, dia 23, lá estava o convite e alguns interessados.
Estava marcada a voltinha, dia 25, desse por onde desse.
E, no dia marcado, quatro Papa Trilhos partiram do Parque das Lagoas na expectativa do que iriam encontrar no Seixal onde estariam, à nossa espera, as tais tasquinhas e, com elas, a bela bifana e o, não menos delicioso, suco de cevada.
Ainda não tínhamos chegado à zona ribeirinha e já se sentia que algo não estava como era suposto. Batiam as 20:30 e não se via vivalma.
Apenas o Sol nos acompanhava, em jeito de despedida e dando-nos alento para o que iríamos encontrar mais à frente.
DESILUSÃO!!!
Nada! Ninguém!
As tasquinhas faltaram e os últimos cafés estavam a fechar.
Parámos para ganhar fôlego, limpar as lágrimas e esperar que passasse alguém para nos tirar a foto de grupo.
Cumprido o requisito o nosso guia espiritual, Ni, lembrou-se que tinha ainda um último cartucho.
E lá arrancámos com coragem renovada, rumo à Arrentela onde nos esperava O Santos (não o Pedro já estava connosco). Era o Santos da roulotte.
E foi aqui que nos vingámos das tasquinhas cumprindo o propósito da nossa voltinha.
Pensavam que era ir ver o pôr-do-sol, hein?
Marcaram presença: Ni, Pedro Santos, João Branco e Rui Inácio.
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