PAPA TRILHOS - HÁ 16 ANOS A PEDALAR COM A NATUREZA. TRAVESSIA 2024 - PEREGRINAÇÃO A SANTIAGO - 30 DE MAIO A 02 DE JUNHO. .

Papa Trilhos® - Fernão Ferro/Seixal

Os Papa Trilhos surgiram a partir de um grupo de amigos que têm em comum o gosto pelo BTT e cujo o lema é "Pedalar com a Natureza".

Aos domingos de manhã alguns elementos da equipa e outros amigos juntam-se para ir pedalar. Por isso se também quiseres ir pedalar, aparece no Parque das Lagoas de Fernão Ferro/Seixal (largo das festas populares - GPS 38,557800º -9,091630º), aos domingos, 08.00h (horário de verão), 08.30h (horário de inverno). Vê a mensagem de
"Ponto de Encontro" publicada todas as semanas onde são agendadas as voltinhas e passeios dessa semana. Uso obrigatório de capacete.
Contactos: papatrilhosbtt@papatrilhos.com

Nota: os participantes em voltinhas ou eventos Papa Trilhos aceitam a cedência dos direitos de imagem nas fotos tiradas para publicação no site.

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terça-feira, 10 de setembro de 2019

O Amaro na Festa de Palmela - 2019-09-03 – 42Km/387mD+

Reportagem por Pedro Santos 

Com o sol a ameaçar não se querer pôr, com a noturna ameaçada pelo excesso de luminosidade, surge ainda mais uma estrela! Com nova luz, aparece Célia, a nova combatente dos pedais, corajosa, por ter recusado trazer a corda prometida. Já os restantes pedalantes, que já pensavam confortavelmente que se poderiam apoiar na corda da Célia, não tiveram outro remédio senão pedalar. Também não era preciso pedalar muito pois o destino era Palmela, aquele sítio mítico que é a descer para lá e a descer para cá.

Reunidas as tropas do parque das Lagoas, éramos já 11 os ilustres com vontade de se fazer ao caminho. Mas faltavam ainda dois que se haviam queixado de dependências com compromissos profissionais (desculpas já gastas, pois...). A caminho de Quinta do Conde aparece então a Isabel e o Vitor, estávamos completos! Só que o raio do Sol não se queria ir embora e ofuscada com tamanha visibilidade, a Célia deu início às hostilidades onde, numa tentativa de penalizar a Natureza, e com um movimento de fazer inveja à maçã do Newton, decidiu atirar-se ao chão! E se a Célia ficou com uns pequenos arranhões, já podem imaginar o estado em que ficou o asfalto! A partir deste dia a Av. António Xavier de Lima ficou ainda com mais uma lomba! Eu sei que já é difícil arranjar espaço para lombas adicionais neste percurso, mas a Célia conseguiu descobrir lá um cantinho e pimbas!

Mas olha, resultou! O Sol foi-se embora!

Um pouco de água (não era benta, mas pelo menos também não tinha isostar) e um pouco de betadine estancou a coisa.
É claro que até meio do passeio, a Célia delirava orgulhosíssima! Não parava de se felicitar a toda a gente do seu feito, fazendo lembrar o Mr. Bean na única vez que conquistou uma moeda num Casino.
- Eu Caí! Vejam, vejam, eu caí!

Ao chegar a Palmela, houve entrega de testemunho de protagonista ao amigo Amaro, quando este se começou a babar ao ver o seu antigo patrão ao telefone, junto à fonte da rotunda! Tivemos que agarrar o homem para não largar a bicicleta e ir dar abraços e beijinhos ao Santana Lopes, que até se esforçava por passar despercebido num hipotético telefonema, excessivamente prolongado (com políticos, nem nos telefonemas podemos confiar…).

De semblante carregado, como o de uma criança a quem havia sido negado um chupa na fila do hipermercado, conseguimos convencer o companheiro a voltar ao trilho da festa, mas tivemos que deixar uma promessa:
- Lá em cima há bifanas!
E para o Amaro, se há coisa que é quase tão interessante como o seu antigo patrão, é uma boa bifana. Por isso, fomos todos de sorriso carregado, procurar um sítio onde conseguíssemos enfiar 13 bicicletas e ficasse perto dos petiscos.

E conseguimos! Enquanto uns tratavam de deixar as barriguitas mais aconchegadas, a Célia aproveitava para dar um retoque na maquilhagem com mais um bocadito de betadine.
Tropas reunidas, há que iniciar a volta. Como era sempre a descer, não seria difícil. A noite estava amena. Fizemos uma pequena paragem junto à fonte da rotunda e demos início ao regresso.
Após uns valentes quilómetros não é que aparece o Amaro? Tínhamo-nos esquecido dele! Como é possível? Um grupo que se preza por nunca deixar ninguém para trás descobria assim, de uma forma gélida, a perda de um elemento só porque esse elemento nos havia encontrado!
Julgo que o Amaro nos perdoou e decidiu aceitar que fizéssemos novamente parte do grupo dele.
- Voltem, estão perdoados!

Então e porque havíamos perdido o Amaro? Pois… lembram-se que fizemos uma pequena paragem na fonte da rotunda para juntar o pessoal? Lembram-se que foi lá que se encontrava o antigo patrão dele? Depois ainda inventou umas desculpas que tinha ficado esquecido, e que só nos encontrou porque tínhamos optado por fazer o mesmo percurso no regresso. Mas quando disse que tinha sido uma prima que lhe havia telefonado, foi aqui que descobrimos imediatamente o porquê de ele se ter atrasado. Ficou até fácil descobrir, porque ele era o único que sabia com quem o Santana Lopes estava ao telemóvel. Até dizia que a prima era do Canadá e que era raro ligar, vejam lá o detalhe do que ele sabia! Também digo, se era com uma prima, se calhar o telefonema até era verdadeiro, por isso acho que as minhas ilações sobre a veracidade do telefonema foram preconceituosas. Retiro o que pensei! Todos sabemos que as primas nos levam a longos telefonemas…

E pronto, o resto da viagem correu bem, ainda deu para fazer uns sprints para queima de calorias. Se considerarmos que são os percalços que trazem riqueza a estas aventuras, podemos considerar esta Noturna um sucesso.

Mesmo de noite, deu para contar 13 ciclistas, numa volta de aproximadamente 40 Km, onde ficou uma grande vontade de repetir.

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