O dia amanheceu com a dolorosa de dormirmos menos 1h. Pois... a mudança para a hora de verão tem destas coisas. Mas apesar do horário ser de verão, qualquer semelhança com o significado da palavra é pura coincidência, pois o céu além de obstruir qualquer milimétrico raio de sol, também estava escuro, e minutos antes da hora agendada para o Ponto de Encontro no Parque das Lagoas, começaram a cair uns chuviscos. Ora, aqui é que se levanta a questão, ir ou não ir andar. Visita rápida à net para a previsão do tempo para as próximas horas e... uns chuviscos. Pensei - "só uns chuviscos, não há-de ser nada de especial". Fui buscar o impermeável e fiz-me às pedaladas.
No café dos Parque das Lagoas, lá estavam uns quantos Papa Trilhos que resistiram à tentação de prolongar o acto de pernoitar. A chuva estava a dar tréguas e lá fomos nós até à Qta do Conde. Estavam à nossa espera mais uns quantos resistentes e apesar de praticamente garantida a molha, lá saímos em direcção ao Pinhal Novo. Fizemos alguns trilhos logo à saída da Qta do Conde que foram desaguar à Qta da Machada. Continuámos o objectivo a ritmo de passeio e com uns pequenos chuviscos pelo meio (a previsão de tempo estava a bater certo!).
Cerca das 11.00h lá chegámos ao Pinhal Novo. A actividade da praxe era o café acompanhado de alguns adereços calóricos na pastelaria do costume. Aproveitámos para fazer uma pausa e já com a hora avançada iniciámos o regresso. Optámos pelo caminho mais rápido, evitando o alcatrão via Venda do Alcaide, Palmela Vilage, recta da Makro...
O regresso até seria pacifico, não fosse desde o momento de saímos do Pinhal Novo, os esporádicos chuviscos auto.promoveram-se a chuva e vento... e está claro, para o ciclista, o vento está sempre contra! As poças da água já nos eram indiferentes, tal era a molha, mas ainda tivemos animo para uma paragem rápida nos telheiros da Makro para a foto de grupo.
Dali até à Qta do Conde e Fernão Ferro foi um pulinho, mas como a forma física não é aquilo que era, as subidas até lá aparentavam defeitos psicológicos na bicicleta (tenho de ver o que se passa!), para não falar em outras dores de falta de calo naquilo que se senta no selim.
No final, o GPS acusava 56Km numa volta praticamente rolante e molhada!
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