Reportagem por José Amaro
Hà uns tempos atrás, uns colegas de trabalho, também BBTistas, tinham-me convidado para a
1ª etapa ciclística da Rota Vicentina que iniciava em Santiago do Cacém até São Teotónio, no
entanto não tive disponibilidade para essa primeira travessia, pelo que quando me convidaram
para ir à 2ª travessia fazendo as etapa de S. Teotónio – Cabo de São Vicente não hesitei.
Saímos de Setúbal às 7:30h já com ligeiro atraso e com as burras às costas até S. Teotonio.
Após montar a trouxa, bebemos um cafezito, ajustado o GPS, lá entramos no trilho da Rota,
era cerca das 10:30h. À medida que avançámos, com alguma chuva, logo percebemos que
tínhamos que tirar os impermeáveis e usa-los, pois ela caia com alguma intensidade. No
entanto os caminhos de paisagens luxuriantes e imensos medronheiros como nunca vi e os
frutos vermelhos nas árvores e caídos no chão ao longo de todo o percurso, era um convite ao
petisco constante…
O caminho histórico divide-se em várias etapas pedestres, sendo que no primeiro dia fizemos
S. Teotóno – Odeceixe / Odeceixe - Aljezur e Aljezur – Arrifana, onde ficámos a pernoitar.
No segundo dia fizemos Arrifana - Carrapateira, Carrapateira - Vila do Bispo e Vila do Bispo -
Cabo de S. Vicente.
Foram 110 Km em boa companhia e paisagens impressionantes onde o mar, as arribas e as
praias foram uma constante. Ainda que estas zonas sejam mais conhecidas e frequentadas
por surfistas, as bicicletas ficam sem duvida bem na paisagem. Ainda que a imagem que temos
do Algarve seja de muita planura, o trajeto feito é uma misto de percursos fáceis e rolantes
misturados com zonas de dificuldade média e elevada, que em autonomia e as bicicletas mais
pesadas, obriga-nos a gerir bem o esforço.
Valeu a pena e aconselho ver um Alentejo e Algarve diferente e de paisagens paradisíacas,
esperanto conseguir em outra oportunidade fazer os troços da Rota que não pude fazer desta
vez, quem sabe com a família Papa Trilhos.
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